A Universidade Federal Fluminense está presente na Região Norte Fluminense desde 1962, quando foi criado o Curso de Serviço Social. Ao longo do tempo, este Curso contribuiu para formação de cerca de 2.000 Bacharéis em Serviço Social que atuam na Região Norte, Noroeste Fluminense, Sul Capixaba e nos diversos estados da federação.
Enquanto Instituição pública e gratuita, esta Universidade e Curso tem garantido o direito de acesso a uma formação acadêmica de qualidade, através da Graduação, Pós Graduação e dos Projetos de Pesquisa e Extensão que vêm sendo desenvolvidos na região e em parceria com outras instituições da comunidade.
Atualmente, este Curso possui em seu quadro profissional mais de 70% de professores doutores e pós doutorandos que, além do ensino na graduação, desenvolvem atividades em Programas de Pós – Graduação lato e stricto sensu, além da coordenação de Núcleos e projetos de Pesquisa e de extensão com e sem financiamentos, além de bolsas de iniciação científica, dentre outros.
A profissão de Serviço Social é de nível superior, regulamentada pela Lei 8662/93, que exige para seu exercício, que o Bacharel em Serviço Social, proceda com inscrição profissional no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) do Estado onde irá atuar como assistente social.
Tem como objeto de trabalho as expressões da questão social, que, de forma geral, revelam-se nas desigualdades sociais e econômicas, que se manifestam em situações de pobreza, violência, fome, desemprego, dentre outras.
O profissional de Serviço Social deve estar qualificado para atuar nas diversas áreas (saúde, assistência social, educação, sócio jurídico, etc.) ligadas às políticas sociais públicas e privadas, por meio de um trabalho que envolve planejamento, organização, execução, monitoramento, avaliação, gestão, pesquisa, assessoria, consultoria, docência, dentre outros.
Tem como principal objetivo responder às demandas dos sujeitos que recorrem aos serviços prestados, buscando garantir o acesso aos direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988 e em legislações complementares. Neste contexto, é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional e intervir para melhorar as condições de vida do usuário, o que requer contínua qualificação profissional na direção do aprimoramento crítico de seus conhecimentos e habilidades.
A formação do assistente social deve estar comprometida com valores que dignificam e respeitam as pessoas em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, tendo construído como projeto ético-político, referendado em seu Código de Ética Profissional (1993), na Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e nas Diretrizes Curriculares (1999), o compromisso com a liberdade, a justiça social, a equidade, os direitos humanos e a democracia.
Para tal, o assistente social constrói análises críticas da realidade para compreender a problemática com a qual trabalha, exigindo-se a habilidade para comunicação e expressão oral e escrita, articulação política para desenvolver a encaminhamentos técnico-operacionais, sensibilidade no trato com as pessoas, conhecimento teórico, capacidade para mobilização, organização e resistência a práticas que firam seus princípios ético-políticos.